"Não podemos esperar pelo pós-troika"

Pedro Reis, o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) considera que o País não pode esperar pelo fim do programa de assistência financeira para fechar as reformas estruturais e apostar em estratégias sectoriais de relançamento da economia.
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Em entrevista ao Gente que Conta, programa conduzido por João Marcelino, diretor do Diário de Notícias, e Paulo Baldaia, diretor da TSF, Pedro Reis sublinha que há necessidade de passar da hegemonia das finanças para o foco na economia, dando especial atenção ao desbloqueio dos obstáculos que impedem a competitividade das empresas. Sobre a sétima avaliação da 'troika', assume que o País tem pela frente um caminho exigente e que 2013 é um ano decisivo para consolidar o trabalho feito, caso contrário, "teremos hipotecado a próxima década".

Defende que, nos próximos anos, o entendimento político deverá ser o mais transversal possível. Congratula-se com a passagem da AICEP para a tutela do Ministério dos Negócios Estrangeiros e admite, referindo-se à governação, que tudo o que foi feito até hoje "era necessário", porque o País tinha chegado "ao fim da linha". E assume uma "profunda admiração" pelo primeiro-ministro.

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